Capítulo 1 - Subindo a cordilheira

- Hmm... deixe me ver. Diz Lanna enquanto tenta ler a carta. É alfabeto rúnico, Thuerdil veja se consegue.

Tomando a carta, o anão então tenta lê-la:

- Nãnãnã nãnã nãnãnã... pápapá blábláblá etc e tal. Olhe esta carta é um lixo, mas pelo menos esclarece uma coisa. Aqui apenas confirma o fato deles serem caçadores de escravos e terem saído de Gallatus, mas o mais revelador é para onde eles estavam indo: para Hoffnung. Aqui diz também o nome certo destas criaturas, é "Mogwai", estranho nunca ouvi falar.

Tomando fôlego, o anão então convida a todos:

- Vamos continuar caminho na companhia de nossos novos companheiros?

Straus está apreensivo...
- Essas criaturas são muito feias para se botar fé... para quem estavam sendo vendidas? quem iria querer escravos assim... quem em Hoffnung iria trabalhar com estes escravos? Essas criaturas não seriam traiçoeiras? Eu não confio!!!

- Podemos aqui bolar um plano, alguém se fazer passar por um intermediário e levar essas criaturas até o destino e então tentar interceptar algum contato. E porque iriam querer escravos em Hoffnung? - pergunta Atan.

Sentindo crescer um interesse súbito pelos guinominos, Ervan Ladur pergunta para as pequenas criaturas:

"Por acaso vocês não saberiam a localização da Fonte da Vida?Já ouviram falar de algo a respeito?"

Thuerdil então toma a palavra:

- O problema Atan é que não sabemos quem iria receber os escravos, isto a carta não menciona, talvez não tenha sido uma boa ter matado os Orcs. Aindo acho que deveríamos tocar viagem em busca de seu pai rumo a cordilheira e depois quem sabe rumar para Gallatus e devolver os Mogwai para seu verdadeiro lar.

Um dos Mogwai, o maior deles, intervém e diz a Ervan:

- Infelizmente não conhecemos nada por estas regiões, mas já ouvimos sim falar de uma certa fonte da vida, nossos antepassados dizem que a magia só existe graças a ela e que fica em algum lugar desta cordilheira, em uma região tomada pelos "Polegar".

AislanAdi escreveu:

Thuerdil então toma a palavra:

[/i]Um dos Mogwai, o maior deles, intervém e diz a Ervan:

- Infelizmente não conhecemos nada por estas regiões, mas já ouvimos sim falar de uma certa fonte da vida, nossos antepassados dizem que a magia só existe graças a ela e que fica em algum lugar desta cordilheira, em uma região tomada pelos "Polegar".

"Interessante" exclama Ervan "E o que seriam os 'Polegar'?"

De súbito, Atan lembrou-se de seu pai e essas palavras o fizeram voltar a urgência de seguir em frente.

- Sim, vamos em frente...Pedim pode guiar os Mogwai mais a frente enquanto vamos atrás... - e o cansaço se pôs em sua face.

Lanna e Thuerdil concordaram com a cabeça e foram guiando o grupo cordilheira acima, Thuerdil ia se libertando de sua carga dividindo em sacos e dando para os sempre prestativos Mogwais carregarem, Lanna é claro esboçava um certo "Aff" na face, sentindo certa vergonha alheia pelos atos do companheiro de aventuras.

Aproximando-se de Straus, Thuerdil começa a provocá-lo:

- Então você quer tornar-se uma lenda é? Hehehehe, vai ter que fazer muito mais do que fez hoje com aqueles Orcs se quiser ser lembrado um dia Straus.

Straus analisa Thuerdil da cabeça ao pés...
- Realmente, eu sei que tenho que fazer muito mais, entretanto, minha caminhada é feita passo a passo, luta a luta... para uma primeira batalha eu ainda acho que fui muito bem... mas a cada luta eu vou evoluir muito mais e grave meu nome... Straus Nânicus.
*Ele tá certo... foi medíocre... mas não vou concordar publicamente com isso...*

Seguindo pela clareira vocês tem de entrar novamente na parte mais densa da floresta, segue uma viagem tranquila até que chega a noite e todos tem de levantar acampamento.

Aqui podem conversar à vontade.

Ervan Ladur se aproxima de Lanna e Atan, em um momento em que os outros não estejam por perto.

"Caminhada difícil a de hoje?"

Durante a caminhada, Pedim sugere: "Tenho vários contatos em Hoffnung, inclusive de possíveis interessados em escravos. Quando voltarmos para lá, posso investigar alguns receptadores de gnominos... "

[off]se eu estivesse prestando atenção no jogo, teria feito esse comentário há horas atrás no jogo hahaha, fora que passou um monte de conversa que Pedim iria indagar, como a Fonte mencionada por Ervan... Outra hora Pedim e Ervan trocam umas idéias hahaha[/off]

Estão todos em volta da fogueira no acmpamento recém-levantado com a ajuda de todos. Thuerdil e Lanna trouxeram algumas barracas extras e o grupo tem agora 4 barracas, cada barraca comporta duas pessoas.

- Precisamos de Lenha! brada Thuerdil enquanto procura seu machado.

- Vou providenciar um lanchinho! exclama Lanna enquanto entra mata adentro com seu arco. Meia hora depois ela volta com três perdizes abatidas.

Sentados em volta da fogueira os companheiros estão lá saboreando as perdizes assadas e descansando os pés cansados de tanta caminhada.

Straus se prontifica a ir junto com Thuerdil pegar lenha...
- Thuerdil... vamos que eu te ajudo... Enfim, como foi o seu começo? Por que decidiu ser um guerreiro?

Sentado sobre uma pedra, próxima à fogueira e saboreando um suculento pedaço de carne, Pedim pergunta a Atan, que se encontra próximo a ele: "Senhor Atan, quais são os planos para amanhã? Acredito ser este um bom momento para ordená-los"

Entre um golpe e outro de machado, Thuerdil ia contando a Straus como fora seu começo:

- Segure os galhos que irei cortando filho. Bem, na verdade eu não decidi ser um guerreiro, eu TIVE que ser um guerreiro. Minha comunidade foi atacada por gigantes, e achávamos que os guerreiros dariam conta pois os gigantes não poderiam entrar nas galerias que os anões construíram nas cavernas. Mas não foi bem assim...

Thuerdil faz uma pausa, toma fôlego e aplica golpes violentos na árvore inerte.

- Os malditos se aliaram aos sombrios drows, elfos desonrados, com o coração tão sombrio quanto a pelugem de uma aranha gigante. Eles invadiram as galerias e nos expulsaram de lá. Fomos surpreendidos então pelos gigantes do lado de fora. Como eu era ainda jovem e ágil consegui escapar com mais um pequeno grupo de anões. Pedimos ajuda a uma comunidade vizinha e quando chegamos vimos que os honrados guerreiros ainda estavam defendendo as galerias, e com o reforço conseguimos espantar os drows e os gigantes. Desde aquele dia percebi que era isso que eu queria: honrar o povo anão. Acabei me tornando mercenário para conseguir receber treinamentos nas diversas partes do continente, mas ainda sonho em voltar para minha terra e dedicar o século final de minha vida a contar aos outros o que vi e utilizar toda a perspicácia anã para criar obras de grande valor: jóias e pedras preciosas.

Contando a lenha catada, Thuerdil (com os olhos um pouco mareados) disse a Straus:

- Vamos menino! Já temos lenha o bastante.

mcfer escreveu:

Ervan Ladur se aproxima de Lanna e Atan, em um momento em que os outros não estejam por perto.

"Caminhada difícil a de hoje?"

Atan franze a testa ao responder:

- Sim, difícil...eu estava prestes a partir em busca de meu pai e de repente Lanna aparece em minha casa e descubro Hoffnung está em perigos, formamos um pequeno grupo para viagem e agora encontramos estes seres que estavam aprisionados e sendo escravizados...e você também, um elfo que diz que seus pais são humanos! Aliás, você mencionou numa fonte...que fonte é essa? Porque afinal você está aqui conosco? Sei que não é para buscar meu pai...

Dan escreveu:

Sentado sobre uma pedra, próxima à fogueira e saboreando um suculento pedaço de carne, Pedim pergunta a Atan, que se encontra próximo a ele: "Senhor Atan, quais são os planos para amanhã? Acredito ser este um bom momento para ordená-los"

- Sim Pedim, foram poucos os momentos que pudemos parar para conversar. Sempre tivemos uma distração como uma briga na taberna, um combate com orcs, intrusos em minha casa...enfim...agora estamos com esses seres que você resgatou... – olha para eles com um tom de tristeza...

- Penso que devemos continuar rumando para as cordilheiras e depois para Gallatus, conforme Thuerdill sugeriu. Ele deve ter contatos lá... deixaremos estes seres por lá também...devemos apenas ter mais cuidado e nos alinharmos melhor para caso haja alguma batalha...

- Eles também falaram sobre Polegares...talvez Thuerdill ou Lanna, quando voltarem, saibam o que são...

Alexandre escreveu:

mcfer escreveu:

Ervan Ladur se aproxima de Lanna e Atan, em um momento em que os outros não estejam por perto.

"Caminhada difícil a de hoje?"

Atan franze a testa ao responder:

- Sim, difícil...eu estava prestes a partir em busca de meu pai e de repente Lanna aparece em minha casa e descubro Hoffnung está em perigos, formamos um pequeno grupo para viagem e agora encontramos estes seres que estavam aprisionados e sendo escravizados...e você também, um elfo que diz que seus pais são humanos! Aliás, você mencionou numa fonte...que fonte é essa? Porque afinal você está aqui conosco? Sei que não é para buscar meu pai...

Ervan fica um pouco receoso de revelar muitas informações sobre a sua missão. Ele ainda não sabe se pode confiar naquelas pessoas.

"Bem...Por enquanto, o que eu posso dizer é que para completar a minha missão eu preciso encontrar a Fonte da Vida, que - segundo fui informado - fica próximo a Hoffnung.

Para mim também é estranho encontrar vocês" ele aponta para Atan e Lanna. "Desde que nasci, sempre me considerei um humano, meus pais eram humanos e eu nunca fiquei sabendo da existência de elfos. Como disse antes, todos onde eu nasci são humanos.

Mas, no fundo eu sabia que era diferente, que as minhas orelhas pontudas não eram um defeito de nascença, e que o meu corpo esguio e ágil não era resultado de um nascimento prematuro. Eu sabia que havia algo mais a ser descoberto.

Mais tarde, eu pretendo descobrir a minha verdadeira origem, mas no momento eu tenho que encontrar aquela fonte e completar o ritual"

"Droga" - ele pensa - "Eu não deveria ter dito isso".

Aproveitando a pausa, o pequenino se dirige aos guinominos com alguns pedaços de carne.

"Tomem, amigos. Como estão se sentindo? Precisando de algo?" - entrega os restos de carne para eles e complementa - "Como disseram, foram atacados quando estavam em Gallatus, certo? Gostaria de saber, primeiro, qual o nome de cada um de vocês. E também gostaria de saber o que vocês fazia lá em suas terras". Para não ser muito indelicado, Pedim se antecipa contando sobre suas atividades em Hoffnung como comerciante...

Lanna percebe a cara de estranhado de Ervan e dá uma leve risada.

- Não se preocupe Ervan, não precisa esconder nada de nós, não poderemos te ajudar se você não nos falar do que precisa de ajuda.

Thuerdil acompanhado de Straus surgem novamente da clareira.

- Este rapaz é um bom ouvinte hehe e também um bom carregador de lenha. Vamos ver o que temos aqui para comer. Oh perdizes!

Os guinominos comem vorazmente a carne e um deles dá um sonoro arroto, acompanhado de risadas dos outros dois. Eles ouvem com atenção a história de Pedim, e ao término dizem:

- Bem eu sou Flecha, e estes são meus irmãos Seta e Ponta. Obrigado por nos alimentar Pedim. Bem, em Gallatus nós ajudávamos nosso mestre em suas tarefas. Ele era um homem velho e um pouco cego. De vez em quando ele nos chamava "guinominos" venham cá. "Guinominos, vocês devem evitar os Polegares". Ele nos disse que nunca deveríamos tomar banho, nem comer depois da meia-noite. Nosso mestre não tinha nome, mas sempre dizia que haveríamos de encontrar nosos irmãos com um certo Mestre Liu. Um dia ele disse que veríamos mestre Liu, mas atacaram sua carroça e os Orcs nos atacaram.

Mais tarde, enquanto estão todos comendo, Ervan toma a palavra.

"Acho que está mesmo na hora de vocês saberem quem sou eu, e se vale mesmo a pena me ajudar. Meu nome completo é Ervan Ladur (sim, até agora ninguém sabia disso ) e eu sou um membro d'A Manopla, uma lendária guilda de assassinos que há tempos atrás decidiou os rumos do nosso reino. Desde criança eu fui treinado nas artes do assassinato, para servir à minha guilda.

A minha missão - na qual preciso ser bem sucedido, caso queira ser considerado um adulto entre os meus - consiste em encontrar a Fonte da Vida e despejar nela isso (Ervan tira de suas vestes uma pequena ampola com um líquido prateado). Não sei qual o real propósito disso, nem o que é essa substância, mas a guilda tem meios de saber do meu sucesso ou fracasso na missão.

Por isso preciso que você, Pedim, me ajude a encontrar esta fonte.

AislanAdi (Ter 14 Dez 2010 - 13:40) escreveu:

Lanna percebe a cara de estranhado de Ervan e dá uma leve risada.

- Não se preocupe Ervan, não precisa esconder nada de nós, não poderemos te ajudar se você não nos falar do que precisa de ajuda.

Thuerdil acompanhado de Straus surgem novamente da clareira.

- Este rapaz é um bom ouvinte hehe e também um bom carregador de lenha. Vamos ver o que temos aqui para comer. Oh perdizes!

Os guinominos comem vorazmente a carne e um deles dá um sonoro arroto, acompanhado de risadas dos outros dois. Eles ouvem com atenção a história de Pedim, e ao término dizem:

- Bem eu sou Flecha, e estes são meus irmãos Seta e Ponta. Obrigado por nos alimentar Pedim. Bem, em Gallatus nós ajudávamos nosso mestre em suas tarefas. Ele era um homem velho e um pouco cego. De vez em quando ele nos chamava "guinominos" venham cá. "Guinominos, vocês devem evitar os Polegares". Ele nos disse que nunca deveríamos tomar banho, nem comer depois da meia-noite. Nosso mestre não tinha nome, mas sempre dizia que haveríamos de encontrar nosos irmãos com um certo Mestre Liu. Um dia ele disse que veríamos mestre Liu, mas atacaram sua carroça e os Orcs nos atacaram.

Atan ouve atentamente aos guinominos e cutuca Pedim, sussurando:

- Pedim, pergunte se eles sempre viveram com esse mestre e se era bem tratados...digo, se o mestre ou mais alguém sentiria falta deles caso eles sumisse, como é o caso.