Capitulo 0 - Mais uma festa da colheita? Ah não!

Lanna responde a Atan:

- Eu nunca vi aquele elfo não, mas parece que ele sabe que nís iríamos estar aqui.

Após a confisão começar Lanna saca seu arco e estica a corda deste. Thuerdil se levanta da cadeira cambaleando e sai procurando seu machado em meio a confusão. Os anões da caravana formam uma pequena "torcida" para que comece uma briga, obviamente motivados por muito álcool no sangue. Malim e Paulim saem furtivamente no meio da confusão (obviamente sem pagar a conta da taberna).

Não sabendo o que mais lhe causava espanto, o brilho da espada(bem que Ziegrifild podia detetizar esse bar de vez em quando) ou a briga dos Orcs. Paralisado diante tal selvageria, observa tudo amedrontadamente de trás dos anões "torcedores"

Em razão de sua inexperiência, Straus, vendo que Thuerdil estava afoito a procura de seu machado, resolve empunhar o seu a fim de se defender de qualquer perigo, que por sinal ainda não sabia qual era...

Um disparo atravessa a taverna e divide o já ralo cabelo de Atan ao meio em um perigoso penteado, é Lanna que subiu em cima da mesa e disparou uma flecha com seu arco.

- Escute Orc é melhor não arrumar confusão nesta taberna!! Chutando a bainha de Pedim ela faz com que a "Abocanhadeira" escorregue pelo chão da taberna mostrando a todos seu intenso brilho roxo.

- Essa é a espada élflica matadora de Orcs, acho que você não gostaria de experimentá-la não é? Lanna se abaixa e pega a "Abocanhadeira" neste momento.

Ficando um pouco sem jeito depois de tamanha intimidação, Angus retruca:

- Escute elfa tudo o que eu queria era que o jogo fosse justo, mas parece que vocês levam tudo sério demais nessa cidade, vou pegar meu porrete e dar o fora. Nesse momento o outro Orc se levanta e é assistido por Gherda.

Thuerdil, que finalmente encontrou seu machado, observou a tudo muito sério e quando o Orc saiu ele disse: - Isso porque você não disse que era Lanna, a matadora de Orcs hehehe.

Os anões da caravana ficaram um pouco sem jeito por terem estimulado a briga, e dirigindo-se a Thuerdil Lanthor diz:

- Desculpe pela confusão velho amigo, mas após uns bons goles de hidromel acabamos esquecendo nossa honradez anã. Vamos até a estalagem lavar as barbas e dormir um pouco. Amanhã temos negócios a fazer.

- Nossa, quanta tensão aqui nessa taberna... Fala Straus, enquanto "desempunha" seu machado, guardando-o novamente.
- E agora, o que faremos? vamos a nossa missão ou apenas partiremos amanhã?

***

Passada a tensão inicial e formado o heteregêneo grupo, Thuerdil coça a sua cabeça procurando entender o que seus olhos já bêbados viam: dois elfos, dois anões e um pequenino sentados em uma mesa na taberna do Orc Banguela. Quase todos desconhecidos entre si dispotos a se aventurar para ajudar um desconhecido.

- Ok, não sei quantos de vocês já sentiram o calor do sangue do inimigo respingado em suas caras, nem já tiveram a decepção de ter um companheiro cruelmente morto por uma criatura animalesca sem o menor sinal de civilidade, mas já lhes alerto: o desafio que passaremos é tão ameaçador que expulsou os Cabo de Martelo de suas terras. A única ligação que temos desse mal com o desaparecimento do pai de Atan é esse virote de besta envenenado.

Thuerdil tira então um pequeno virote cheio de inscrições rúnicas.

- Lanna reconheceu o veneno e eu o idioma deste antigo dialeto anão. Esse virote foi encontrado cravado no mensageiro que trouxe uma carta a mãe de Atan quando este estava nas fronteiras da cidade. Entendemos então que é melhor reunir um grupo de aventureiros para investigar quem ou o que estão por trás disso.

Até aquele momento, ninguém havia dito a Pedim que a "viagem" consistia em um desafio " tão ameaçador que expulsou os Cabo de Martelo de suas terras". Agora parecia que a aranha gigante mensionada por Sirious seria maior que 30cm.

Sentindo-se intimidado no meio do grupo, o pequenino se arrisca a falar: "C-Com licença senhores, espero não ser indelicado de minha parte, mas o que constava nessa tal carta?" - e conclui a fala com - "Se não se importarem em deixar comigo esse virote, posso aproveitar essa noite e buscar mais informações a respeito dele."

Dan escreveu:

Até aquele momento, ninguém havia dito a Pedim que a "viagem" consistia em um desafio " tão ameaçador que expulsou os Cabo de Martelo de suas terras". Agora parecia que a aranha gigante mensionada por Sirious seria maior que 30cm.

Sentindo-se intimidado no meio do grupo, o pequenino se arrisca a falar: "C-Com licença senhores, espero não ser indelicado de minha parte, mas o que constava nessa tal carta?" - e conclui a fala com - "Se não se importarem em deixar comigo esse virote, posso aproveitar essa noite e buscar mais informações a respeito dele."

Passada toda a confusão, Atan, que ficara imobilizado pelo raspão da flecha na cabeça, agora recuperava os sentidos e respondia:

- Sim, pequenino, meu pai a algum tempo se ausentara de casa para ir em busca de meu tio e recentemente mandou uma carta dizendo que daria um "salto de fé" em sua busca e que talvez algum dia voltasse a me ver e também a minha mãe. A carta era certamente uma despedida e agora percebo que meu pai está em grande perigo. Nisso, Lanna chegou em minha casa e viemos para cá conversar, antes dessa bagunça toda acontecer, falávamos sobre uma pista de onde estaria meu pai e que ele estaria em algo perigoso até para todos nós aqui de Hoffnung.

Tomando fôlego, Atan continua:

- O que vejo aqui me parece perfeito. Anões, pequeninos e elfos juntos. Podemos, logo, começar essa busca...

[off] NOTA DO MESTRE: Na verdade a flecha passou de raspão na cabeça de Angus, o Orc não Atan o elfo. Sorry, é que são tantos nomes que até eu me confundi [/off]

- Não me leve a mal pequenino, mas esse item é perigoso e precioso demais para correr perigo Pedim. Olhe eu até gostaria de partir hoje, mas estou com uma dor de cabeça tão grande que acho melhor esperarmos amanhecer, preciso descansar mais um pouco. Disse o visivelmente "baleado" Thuerdil.

- Acho melhor partirmos hoje Thuerdil. Respondeu Lanna. - Mas respeito sua, péssima por sinal, condição física atual.

Dando uma risada leve e chacoalhando sua armadura Thuerdil lhe retruca: -Elfos, elfos, elfos. Nunca perdem a oportunidade de se mostrarem o povo mais evoluído. Mas agradeço a sua compreensão Lanna.

Thuerdil começa a preparar suas coisas para ir até a estalagem e descansar.

Lanna também se levanta e diz: - Atan como não conheço Hoffnung gostaria que você fosse meu guia por aqui.

Ainda está no meio da tarde, a cidade está uma verdadeira loucura devido a Festa da Colheita e algo que parece ser um desfile começa a se formar.

*TODOS TEM AÇÃO LIVRE

Pedim volta pra a sua barraca na feira, pede para seu primo levar uma torta de maçã para Sirious(conforme prometera).

AislanAdi escreveu:

[off] NOTA DO MESTRE: Na verdade a flecha passou de raspão na cabeça de Angus, o Orc não Atan o elfo. Sorry, é que são tantos nomes que até eu me confundi [/off]

[OFF] ENTÃO, EU PENSEI NISSO MAS NÃO QUIS QUESTIONAR. MUI AMIGA A LANNA [/OFF]

Atan pediu que todos se reunissem amanhã pela manhã no mesmo local para que então pudessem partir e se despediu de todos.

- Lanna, você será bem vinda em minha casa. Mariah lhe fará a cama e enquanto isso podemos comer alguma coisa na feira que tem aqui por perto. Na verdade, estava partindo em busca de meu pai hoje e enquanto não tirar os pés de Hoffnung, não vou conseguir pensar em fazer outra coisa. Me desculpe, mas acho que hoje não vou conseguir me entreter muito.
De qualquer jeito, podemos dar uma volta pela festa da colheita...

Straus, um pouco perdido na cidade, decide acompanhar os elfos, pensa:
*Pelo menos não irão se meter em confusão!!!*
- Atan, Lanna, esperem por mim!!! Grita o anão do outro lado da taberna.

Atan e Lanna não encontram em seu trajeto nada que chame a atenção dos preocupados elfos. Straus os segue e consegue asilo na casa de Atan através de uma gentileza de Mariah que não pode ver jamais alguém precisando de abrigo.

Vamos fazer uns testes de inteligência: Straus, role 2d6 e some a inteligência. Lanna e Atan irão rola 3d6. Dificuldade 15.

Pedim retorna a sua barraca, encontra seu primo Zézim ( a quem envia a torta) ainda entretido com as coisas bonitinhas e um homem diferente lá dentro. Com suas roupas marrons como a terra amarradas por uma grossa corda e simples sandálias Pedim reconheceu sem olhar para o rosto que se tratava de um Mehbil.

Quando o encarou confirmou a suspeita (não deve ser difícil para um halfling olhar nos olhos de um humano sentado hehe), tratave-se de Zarlac Mehbil. Sentado ele acariciava um cabra e tinha um cajado repousando na parede da venda. Depois de passar pelo examde visual de Pedim ele lhe falou:

-Boa tarde Pedim! Como vai este honesto vendedor desta pequena vila? Zarlac se levanta então e cumprimenta o pequenino.

- Estou precisando de umas ferramentas Pedim: foices, enxadas, pás e tridente. Vou começar a mobilizar os Mehbil para a colheita. Por sorte a colheita de nossa granja não coincide com esta festa vulgar, se eles realmente soubessem o significado do equinócio de primavera não agiriam assim. Mudando a sua fisionomia e esboçando um sorriso ele retira uma fresca maçã de seu alforje, e repergunta a Pedim: - Você pode me conseguir essas ferramentas para quando?

Com o avançar da tarde os sons da festa que entravam na loja dos Falarrastada mudavam, saíam os falatórios e entravam as músicas dos bardos, as risadas embriagadas e o sino da cabra de Zarlac que caminhava pela loja.

- "É sempre bom ver um Mehbil pelas redondezas! Sua presença é sempre bem-vinda." - corta um pedaço de torta e o oferece. - "tudo anda próspero como sempre foi a um Falarrastada(... que não bebe), todavia ei de me ausentar por uns tempos. Sabe como são minhas viagens, não é mesmo?" - abre uma urna nos fundos da barraca e começa a retirar algumas ferramentas e apresentá-las à Zarlac.
- "Amigo, tenho as ferramentas que necessita, um exemplar de cada" - mostra-as - "... olha, o tridente está muito bom, essa pá um pouco amassada na ponta, a enxada com um cabo um pouco curto para um humano(e grande demais para um pequenino)..." - mostra a lâmina da foice com detalhe - "mas a foice... Viiiixi, ceguinha como um morcego. Se não tiver pressa, posso levá-la ao ferreiro e trazer para o Senhor, ou entregar em sua casa o que acha?"

- Oh quanta generosidade Pedim, lhe ofertarei algumas de minhas melhores maçãs após a colheita. Pegarei as ferramentas mesmo asism Pedim, pedirei a um dos meus filhos amolar esta ferramenta.

Olhando a ferramenta e segurando-a, Zarlac diz: - Vou levar estas ferramentas Pedim. Lhe peço porém que aguarde a colheita para que faça o pagamento, pode ser?

Após fazerem uma silenciosa refeição, Straus, Lanna e Atan iam se dirigir cada um ao seu quarto quando ouviram um barulho estranho. Straus, distraído demais observando a beleza da casa élflica, nada percebeu mas, Lanna e Atan viram o mesmo elfo que viram na taverna se esconder atrás de um pilar perto dos portões da casa.

- Perfeitamente. Quem sabe não passo um dia na Granja, não é mesmo?

- Grato Pedim, lhe desejo boa viagem.

Saindo com as ferramentas e a cabra em seu encalço, Zarlac deixa a loja.

Atan olha para Lanna e ela responde com outro olhar.

Atan então vai em direção ao portão e diz em voz alta:

- Olá! Sabemos que está aí e que é um de nós! Do que precisas? - o tom de voz é calmo.

[OFF] Em meio a confusão da taberna, tinha esquecido desse cara! Pisada de bola.[/OFF]

Ao perceber que fora descoberto, Ervan sai de trás da pilastra buscando manter suas adagas sempre ao alcance da mão. Ao se aproximar, ele remove o capuz que lhe cobre a cabeça.

"Desculpe tê-los seguido.
Eu me chamo Ervan Ladur. Ouvi vocês conversando na taverna e percebi que também estavam atrás de uma fonte, nas imediações de Hoffnung".

"E você", diz ele, se dirigindo a Straus e tentando medir a estatura do anão, "Seria você o ser pequeno e confuso que eu deveria procurar nessa cidade"?

[off] Alexandre, nem dá nada, isso tornou a aventura ainda mais divertida [/off]

Straus olha para si mesmo e pensa.... *Eu confuso?!?!? Que ser insolente!!!*
- Não elfo, provavelmente vc deveria encontrar Pedim... aquele sim é um ser confuso e pequeno! E confuso vai ficar vc depois que lhe enfiar esse machado no meio de sua testa!!! - Ameaça Straus.

"Do que você me chamou? O que é um elfo?"

"Não foi a minha intenção ofendê-lo, mas não estou familiarizado com todas as raças desta terra. No lugar de onde venho existem apenas humanos"